recado importante:
Quando as pessoas falam ouça com "atenção" pois; a maioria nunca ouve.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Jesus ama a todos (pobres, negros,índios... -> seres humanos) seu amor é verdadeiro e sincero
Já na carta de Pero Vaz de Caminha se diz que a maior riqueza da terra descoberta “eram as almas dos índios a converter”. E a Igreja sempre fez missões com os índios e negros, para convertê-los a fé, e batizá-los. Ora só podia fazer isso por afirmar que eles eram seres humanos dotados de alma imortal.
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♥ A quem perguntou e tinha duvidas sobre o assunto esta aí a resposta esta bem resumida mas espero que entenda grande abraço e não se esqueça Jesus te ama muito e ama a todos da mesma forma com o mesmo amor... ♥
ResponderExcluirA Igreja escravista
ResponderExcluirChegando a este ponto, a Igreja, faminta por expansão, passou a
dedicar-se às conquistas coloniais. São os sacerdotes os primeiros colonizadores da
África negra. Encontramos padres, ao lado dos conquistadores espanhóis, que
massacraram os índios da América. Foram os padres que organizaram o comércio
de escravos.
Na verdade, foi o próprio Estado da Igreja que ordenou, em 1344, a
conquista das Ilhas Canárias. E, provavelmente, foi o bispo De Las Casas, após a
conquista da América, que sugeriu que os indígenas, que não suportavam o
trabalho massacrante e as doenças levadas pelos colonos, fossem substituídos por
africanos.8 Assim, desde o início de 1500, os missionários da África começaram a
organizar a exportação de escravos para a América, equipando os navios
"missionários" para tal fim. Fala-se de dezenas de milhões de ameríndios mortos em
batalha ou aprisionados, exterminados por doenças e pelo cansaço. O desastre
foi tamanho que se calcula que, só no México, a população tenha passado de 25
milhões de índios, em 1520, a menos de um milhão e meio em 1595.
Calcular o massacre ocorrido com o comércio de escravos é
impensável. Fala-se de pelo menos vinte milhões de pessoas levadas para a
América. A expectativa de vida delas, a partir do momento do desembarque, era
de sete anos. Mas, para cada negro que chegava à América como escravo, nove
prisioneiros morriam durante a captura, a viagem até o porto de embarque ou a
travessia.' Portanto, pode-se falar em 190 milhões de mortos. Mas a conta é bem
mais dramática: as contínuas incursões dos escravistas por quase trezentos anos
destruíram a economia de vastas áreas da África, privando populações inteiras de
sua melhor mão-de-obra, o que fez milhões de pessoas morrerem de fome,
epidemias e exaustão. Era possível percorrer centenas de quilômetros em meio às
ruínas do que um dia foram civilizações brilhantes e culturalmente evoluídas e não
encontrar um único sobrevivente, apenas ossos que brilhavam sob o sol.
O horror do colonialismo teve nos missionários seus mais ferozes
defensores. Estes se dedicaram a extirpar as religiões tradicionais dos povos
subjugados com a violência e a tortura. Chegaram até a impedir que as crianças
falassem sua língua-mãe, punindo-as com castigos corporais.
E para entender como os padres brancos podiam ser desumanos, basta
lembrar que muitas vezes eram enviados às missões sacerdotes manchados por
crimes graves e que eram considerados indignos para realizar seu ofício na Europa.
Eles abençoaram todas as formas mais infames de apartheid. Em muitos países da
África, por exemplo, os negros eram proibidos de comercializar com os brancos ou
de cultivar hortaliças ou cereais nas áreas em que a monocultura dos latifundiários
brancos era obrigatória. Plantar abóboras custava uma das mãos na primeira vez,
um pé na segunda e, na terceira, a cabeça. A razão de tanta brutalidade era
simples: assim, os nativos eram obrigados a se dedicar à monocultura e a vender
seu produto aos patrões brancos em troca de comida. Então, se quisessem
sobreviver, teriam de vender aos brancos sem poder discutir o preço. Ou
aceitavam ou morriam. E se analisarmos as condições em que muitos países do
Terceiro Mundo se encontram hoje, não poderemos deixar de ver, na miséria e na
violência atuais, a marca de séculos de exploração. Na escola, não aprendemos
nada sobre o colonialismo e o papel da Igreja nele. (( Não apague este post ))
Ainda estou com duvidas!! explica melhor Ro o que houve nessa época?
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